Concertos
João Omar - Petrônio Joabe - Elton Becker
“Cantastoria” (ou canta storia) vem do italiano e descreve uma antiga arte de narrar cantando — histórias contadas em versos, acompanhadas de imagens pintadas, música e poesia. Na Europa medieval, essa expressão se misturava a fantoches, instrumentos e folhetos. Na Itália do século XVI havia o cantambanco, contador de histórias e baladas; na Espanha, chamavam de retablo de las maravillas. No Projeto Cantastoria, essa tradição ganha novos contornos: unimos música, poesia, literatura, história, memória, pintura e oralidade. É desse encontro que surgem os nossos concertos temáticos, que dão voz e som a narrativas literárias.
Desde 2003, percorremos o Brasil com nossas cantorias de histórias — já passamos por São Paulo (Centro Cultural SP), Rio de Janeiro (Biblioteca Nacional), Belo Horizonte (Museu Abílio Barreto) e, claro, Salvador (SESC-Pelourinho). Com mais de 20 anos de estrada, o Cantastoria também já esteve em universidades, feiras e eventos culturais em cerca de 50 cidades baianas.
Em cada apresentação, celebramos a força da palavra e da música, inspirados em obras como “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e “As Confissões”, de Santo Agostinho — além de versos de Adélia Prado, Conceição Evaristo, Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Camillo de Jesus Lima.
Sobre a Camerata
A Camerata Carlos Jehovah é a formação juvenil do Núcleo NEOJOIBA de Vitória da Coquista voltada para a música de câmara. Conta com integrantes de nível avançado do naipe de cordas friccionadas. Batizada com o nome do poeta, teatrólogo e gestor cultural Carlos Jehovah, ícone da cultura conquistense, a camerata desenvolve um maior aprimoramento técnico e instrumental dos músicos, com repertório que vai perpassa desde os clássicos da música de concerto a composições populares brasileiras.
Sobre o NEOJIBA
O NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) é um programa social do Governo da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Ele foi criado em 2007 com a missão de promover o desenvolvimento e a integração social de crianças, adolescentes e jovens por meio do ensino e da prática musical coletiva.
O Núcleo de Vitória da Conquista conta com a parceria do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima (CCCJL), da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (PMVC), e com o apoio da Academia Conquistense de Letras, da Casa da Cultura Carlos Jehovah, do Instituto de Educação Euclides Dantas (IEED) e dos deputados Walderno Pereira e José Raimundo Fontes.
Shows
Grupo de Salvador (BA) que resgata a tradição sertaneza¹ na produção de uma música universal, inspirada nas diversas manifestações culturais do sertão: coco, maracatus, sambadas e ternos de reis. Formado em 2010 é composto por Aiace (vocais), Anderson Cunha (violão, bandolim e viola) e Diogo Flórez (percussão) acompanhados pelos músicos João Almy (violão), Fernanda Monteiro (violoncelo), Mariana Marin (percussão), Raul Pitanga (percussão).
¹Feminino de sertanês, imortalizado nas obras de Elomar Figueira Mello. Faz referência a tudo que é inerente ao sertão. O neologismo foi criado para se diferenciar de "sertanejo", palavra que foi perdendo o real significado e se distanciando do universo do sertão à proporção em que foi empregada pelo mercado musical das grandes gravadoras.
Texto e Fotografias extraidos de sertanilia.com.br
Com uma proposta ousada e cheia de energia, o grupo "Os Waldick's" transforma o palco em um espaço de encontro entre o calor dos ritmos latinos e a força da música brasileira. Albert William Voz, Moaby Brass Sax Tenor, Gilmar Gomes Trompete, Robson di Castro Teclado, Sérgio Barbosa Bateria, Diogo Sousa Contrabaixo, Janse Kako Percussão, criam uma sonoridade única que contagia e faz todo mundo dançar.
O nome é uma homenagem ao eterno Waldick Soriano, ícone nascido em Caetité e reconhecido em todo o Brasil como um dos grandes nomes da música romântica e popular. Mas o tributo não para por aí: Os Waldick’s também dialogam com outras referências musicais, trazendo ao público um repertório que celebra as diversas raízes culturais.
Uma banda que nasceu no sertão, mas que carrega no peito e no compasso a certeza de que a música é ponte, movimento e festa sem fronteiras.
Conjunto formado em Caetité-BA, por Tião Carvalho, Jair Soares, Sandino Queiroz, Leo Bass e Zé Magalhaes. A banda transita entre o rock, reggae e a MPB trazendo um "Som de resistência, eclético e refinado. Em dias onde o “voar é do homem”. De Milton a Marley... é sentar pra ouvir e
lenvantar-se para dançar!"
Entre as principais referências estão : Milton Nascimento, Guilherme Arantes, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Bob Marley, Roberto Carlos, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, 14 Bis, Legião Urbana e Raul Seixas.
A Sagarana é uma banda de rock com enfoque na produção musical nacional dos anos 80 e 90. A banda surgiu num fim de tarde do verão de 2011, entre as aulas de Éder David e Samuel Neves, que aprendiam seus primeiros acordes com o saudoso professor e músico Boanerges Chaves. Os dois ousaram, sob o incentivo do grande mestre, e juntamente com ele, fundar uma banda de rock . O clássico “Rádio Pirata” foi a semente, a fagulha, o elo entre o baixo e o violão de Éder e Samuel. Foi a primeira canção de algumas centenas já tocadas. Com o mesmo entusiasmo de 14 anos atrás seguem com o compromisso de reviver, de visitar o vasto e rico play list do Rock Nacional. Com Samuel Neves (voz , guitarra , violão e gaita); Éder David, contrabaixo; Albert Lobo, guitarra; Sandino Queiroz, bateria ; Roberto Laranjeiras, teclados e Marcelo Bruno (vocal e Violão)